Os critérios adotados pela Comissão de Validação de Opção não tiveram caráter de rastrear identidades ou ancestralidades, mas assegurar a aplicação de critérios da justiça social a pessoas historicamente excluídas por critérios étnicos-raciais. Segundo o presidente da Comissão de Validação de Opção Carlos Benedito da Silva, o objetivo das entrevistas foi evitar certos oportunismos e assegurar a legitimidade das cotas dentro da Universidade. “A comissão privilegiou não só as características fenotípicas dos candidatos mas os motivos que os levaram a tal opção”, explica
Segundo o presidente da Comissão “os candidatos que se apresentaram como negros a partir das descendências de avós paternos ou maternos, ou ainda filhos de casamentos mistos, cujas características fenótipas não se enquadraram nos requisitos de “passíveis de discriminação , tiveram suas opção invalidadas na modalidade de Cotas para negros, sendo remanejadas para o Sistemas Universal”.
[Fonte: http://www.ufma.br/noticias/noticia.php?id=3209]
É interessante que para UFMA ser negro é ter orgulho do mesmo, então pergunta-se: O que é ter orgulho de ser negro? Basicamente, o que separa as raças são características fenotípicas, ou seja, físicas, logo não atrapalham nem favorecem no andamento de uma prova intelectual.
O critério de avaliação foi um tanto conservador pois a comissão vivendo em época colonial ainda se vê marcada pela discriminação de um passado de desigualdade social e exclusão que foi gerada a séculos atrás, o que explica que a comissão quer formar “negros” revoltados com um passado infelizmente trágico.
Seria tão simples mentir sobre um passado que não existi, pois a perguntas usadas pelo entrevistadores desafiaram o nível intelectual dos participantes podendo ser citadas, Porque cotas? Ou mesmo, Você já sofreu descriminação? Você tem orgulho de ser negro? Por favor, o que seria ter orgulho de ser negro? Pergunto-me novamente porque sendo negro, classe média baixa e ex-bolsista de escola particular, nunca ergui a cabeça pra dizer sou negro e tenho orgulho disso e posso afirmar que nunca presenciei nenhum branco fazendo isso.
Seria hilário se não fosse trágico o motivo exposto pela UFMA como “passível de discriminação”, em que a discriminação vem na própria pergunta, pois a comissão não é capaz de julgar quem está sujeito ou não a uma discriminação, tendo como base que a mesma hoje em dia não tem cor, classe ou raça, fato que também se repete para desigualdade social.
Daí conclui-se que muitas pessoas perdem o tempo falando que são discriminadas, que não possuem oportunidade, que são excluídas, mas mesmo assim não fazem nada para mudar isso, sendo assim, isto pode ser explicado por um complexo de “vítima” criado pelo povo brasileiro que já acostumou-se aos caprichos do governo que adotou a população como “filhinhos bastardos”, distribuindo auxílios e bolsas que alienam e acomodam a população.
Jossé Leanndro
1 Comment:
CONTINUE ESCREVENDO, GAROTO.
UM GRANDE ABRAÇO.
NEY
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